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Você que cria conteúdo para redes sociais já deve ter ouvido falar, em algum momento, sobre um tal de algoritmo. Pode-se relacionar o algoritmo ao alcance das postagens orgânicas do Facebook ou aos vídeos que o YouTube te sugere para assistir baseados em conteúdos já acessados por você. Mas como ele funciona?

O The Economist preparou uma postagem para explicar do que se tratam os algoritmos. Eles estão envolvidos em diversas áreas de atuação como buscas na internet, mostrar anúncios cuidadosamente escolhidos nos sites que você visita, decidir quais os preços mostrar em lojas on-line e até afetar a forma como os cidadãos votam, alterando o resultado de uma eleição. 

Os algoritmos funcionam de uma maneira bem interessante, como formas de raciocínio sem o uso de um cérebro que se seguidos de uma certa forma, levarão a um resultado. O método de adição por colunas (em que é separado as unidades das dezenas das centenas) é um exemplos com o qual todos estão familiarizados se o procedimento for seguido corretamente, chegará à resposta correta. Ou seja, os algoritmos reunem um procedimento para apresentar um resultado esperado, sendo assim, se você acessar muitos sites de calçados, pode esperar por anúncios de calçados em alguns sites que visitar por aí.

Porém, apesar de estarem sempre associados a computadores e códigos, os algoritmos funcionam para diversas outras atividades fora do ambiente digital. O matemático britânico Alan Turing, por exemplo, estabeleceu um estudo sobre os algoritmos com rigor matemático em cima de partidas de xadrez. Turing fez o teste contra um amigo e seguiu instruções para fazer os movimentos que logo em seguida se tornaram entediantes, coisa que computadores em sua natureza não podem perceber já que são capazes de fazer isso automaticamente, se aplicam os algoritmos com maior eficiência e por isso os mesmos costumam ser relacionados diretamente com códigos da computação. 

E sendo algoritmos mais trabalhados em computadores, ao adicionar um algoritmo simples a um sistema qualquer, é possível desenvolver coisas bem mais complexas a partir dele. Qualquer programa de computador – do seu navegador aos jogos mais complexos e modelos de clima – é, na sua raiz, nada mais do que uma grande pilha de algoritmos sendo executados em alta velocidade. E existem inclusive algoritmos que são escritos por outros algoritmos bem mais avançados tamanha a sua complexidade de pensamento basicamente provando que a falta de um cérebro não inibe a possibilidade de raciocínio.

FONTE: Época Negócios.

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